Caso esse seja o seu primeiro contato comigo, prazer! Eu sou a Jenny, criadora da loja artesanal Inconsciente e alguém que gosta muito de escrever, preferindo ter um blog do que redes sociais.

 

Desde o início eu não pretendia deixar a Inconsciente ser apenas um site, eu queria que fosse um portal de entrada à minha imaginação. E por esse motivo existe um mundo inteiro inexplorado, em que várias histórias são contadas através de cada item vendido.

 

Esse artigo foi feito para mostrar o que é a Inconsciente e a dona por trás dela, com o intuito de criar uma confiança com você, caro leitor e talvez um caro cliente.

 

Oiê de novo, eu sou a Jennifer, uma introvertida de 20 anos. Adoro Winx, torta de maracujá e glitter, muito glitter. De todas as cores. E tamanhos.

Falar de si mesmo é difícil, tentando decifrar quais informações são relevantes o suficiente para fazer alguém se conectar. Bom, eu sou filha única e cresci tendo muito tempo para brincar ou pintar sozinha, algo que eu acredito que muitas pessoas também experienciaram, e muitas crianças artistas nasceram desta situação. Eu fui uma delas.

 Fazer casinhas de papel, criar histórias inspiradas em livros infantis ou desenhos animados, tentar copiar as técnicas de pintura apresentadas no antigo programa ‘Art Attack’ - mesmo sempre faltando algum material que criança nenhuma consiguiria achar na própria casa sozinha, de tão aleatório que era -, fizeram parte da minha rotina por muito tempo, apenas se ampliando junto dos vários hobbies que eu fui coletando enquanto crescia. A pandemia foi um catalisador para essa nova fase: estar mais conectada com a arte como nunca antes; e assim eu peguei novamente o kit de tinta guache da abelhinha e comecei a aprender sobre as técnicas de pintura e seus pilares básicos.

 

A atual era da tecnologia e perfeccionismo também me fez começar a deixar mais evidentes os aspectos de “feito à mão” e de “arte tradicional” nas obras que eu crio, com as tintas acrílica e aquarela sendo as mais presentes ultimamente, além de usar cores marcantes que refletem o sentimento de artista durante a criação, e a história que desejo contar.

 

Meu desejo é ser capaz de transportar as pessoas para um universo de fantasia, com histórias que as fazem esquecer da vida real e suas limitações, mesmo que apenas por um momento.

 

Ser capaz de compartilhar minha jornada artística, junto da ansiedade de me tornar pública em um lugar tão vasto como a internet, para depois olhar para trás e ficar orgulhosa da minha evolução, é certamente algo que eu almejo com cada postagem desse blog.

 

Assim surgiram as Terras do Inconsciente, onde eu digo ser a embaixadora do nosso planeta. Esse lugar fictício é o motivo de eu escrever "nós" ao invés de apenas "eu/meu", para representar as diferenças entre cada produto artesanal como sendo feito por um artesão diferente, todos vindo dessa mesma terra:

 

"Após séculos de evolução humana, a presença das produções industriais começou a afastar o espírito criativo dentro de cada um. Artesãos ao redor do mundo foram convocados para trabalharem em uma terra dedicada a restaurar a magia que a arte pode oferecer na vida de um indivíduo, ninguém sabia quem estava os chamando, nem sequer se era uma força sobrenatural e de onde ela vinha, mas isso não os impediu de cumprir o que agora decidiram ser o seu destino.

Não se sabe muito sobre o lugar que tantos foram e poucos quiseram voltar, entretanto, histórias e rumores correm de boca em boca, de cultura em cultura; como sempre acontece em situações onde a mente humana é desafiada e busca por respostas.

Relatos dizem que essas terras estão tão distantes, que um portal é aberto para cada viagem, e o caminho até o X do mapa apenas começa. Mesmo não sabendo se as leis de tempo e espaço ainda se aplicam, o povo local valeja pelos Rios das Mentes dentro do que chamam de Canoas Do Sono, uma etapa considerada crucial para que a mente e o corpo estejam vulneráveis e a desempenhar seu papel.

Pouco se sabe sobre o que há após os rios, como são as estruturas das vilas artesãs e do Castelo das Almas, porém o próprio povo e a corte real nunca omitiram o propósito das Terras do Inconciente existirem: Provar que todos são capazes de despertar o pedaço artístico dentro de cada alma. A automatização e criação incessante de sistemas está adormecendo a capacidade humana criativa e de se comunicar pelo coração ao invés de sempre usar a razão, os artesãos escolhidos têm o desejo de despertar o potencial que todos possuem, não importa o quão profundo ele esteja escondido."

 

O inconsciente é a chave do cadeado da alma.